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2013The Monastery of Santa Maria de Pombeiro is a monastery in the civil parish of Pombeiro de Ribavizela, in the municipality of Felgueiras (district in Porto), in the northern region of Portugal.
The first reference to a monastery or religious institution came from a paper brief to Pope Leo IV (in 853). Its founding would not occur until 13 July 1059 by Dom Gomes Aciegas, and completed 1102.
After the 19th century, the church and monastery were progressively falling into ruin, after the Benedictine monks were expulsed in 1834. Because of that, since then the Library has no books.
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O Mosteiro de Pombeiro ou Mosteiro de Santa Maria de Pombeiro (Pombeiro de Ribavizela, concelho de Felgueiras), cuja primitiva construção românica data dos anos 1059 e 1102, é um dos 21 monumentos que integram a Rota do Românico do Vale do Sousa. A sua Biblioteca, designada então por ‘Livraria’, deserta de livros (ver imagem), data de 1819.
Tal como se explica no livro Bibliotecas Maravilhas de Portugal / Libraries Wonders of Portugal», a propósito de outras Bibliotecas, o acervo desta Livraria desapareceu em 1834, com a extinção das ordens religiosas. Também como referido nesse livro, a propósito de outras Livrarias/Bibliotecas, pouco anos antes (1809) da criação desta Livraria as tropas francesas foram responsáveis por estragos irreversíveis no Mosteiro, através de um incêndio que provocaram.
Hoje, esta sala com estantes perfeitas, alfabeticamente organizadas, mas desabitadas de papel, pergaminho e peles, bem como de letras, páginas e tintas, pode ser admirada como um símbolo da intolerância religiosa e cultural.
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2013Ever since its beginnings, the Roman Catholic Church has tried to protect the faithful against what it sees as dangerous thoughts and writings. Following the invention of the printing press this led to the Index Librorum Prohibitorum (from 1559, with Pope Paul IV till 1966, with Pope Paul VI). The Index contains texts banned by the Roman Catholic authorities because they were said to endanger faith and public morals.
Some noteworthy intellectuals figures on the Index include Blaise Pascal, Nicolau Maquiavel, René Descartes, Rousseau, Victor Hugo and Voltaire.(photo taken at National Library of Portugal)******Desde a invenção da prensa de tipos móveis (imprensa), no século XV, que todo o material impresso tem estado sujeito a censura (preventiva ou repressiva). Igualmente, desde os seus primeiros tempos, a Igreja Católica tentou ‘proteger’ os seus fiéis daquilo que pensava serem escritos ou pensamentos perigosos. Isto levou à publicação de uma edição, continuamente actualizada, designada por Index Librorum Prohibitorum – Índice dos Livros Proibidos – (vigorou desde a sua promulgação inicial em 1559, no Concílio de Trento, com o Papa Paulo IV, até ao ano de 1966, com o Papa Paulo VI). O Index identificava os textos banidos pelas autoridades católicas por, segundo estas, conterem conteúdo tido como impróprio e, como tal, colocarem em perigo a fé e a moral pública. Algumas obras de intelectuais bem conhecidos, tais como Blaise Pascal, Nicolau Maquiavel, René Descartes, Rousseau, Victor Hugo e Voltaire, foram alvo de censura e integraram o Index.
Algumas edições do Index Librorum Prohibitorum apresentavam a paradoxal imagem (na foto) dos doutores da Igreja a queimar os livros ‘heréticos’!
(imagem captada na Biblioteca Nacional de Portugal
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2013The Rosetta Stone, discovered in 1799 by soldiers in Napoleon’s invading army at the town of Rashid (Rosetta), is an ancient Egyptian granodiorite stele inscribed with a decree issued at Memphis in 196 BC on behalf of King Ptolemy V. The decree appears in three scripts: at the top the decree was written in Ancient Egyptian hieroglyphs (the traditional script of Egyptian monuments, already 3000 years old), in the middle the same decree was written in Demotic (the everyday script of literate Egyptians), and at the bottom in Ancient Greek (the language used by the government – at this time Egypt was ruled by a Greek dinasty). Because it presents essentially the same text in all three scripts (with some minor differences among them), it provided the key to the modern understanding of Egyptian hieroglyphs.
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A Pedra de Roseta, descoberta em 1799 por um soldado de Napoleão em Rashid (Roseta), é um fragmento de uma estela (pedra destinada a ter uma inscrição) de granodiorito do Antigo Egipto, cujo texto foi crucial para a compreensão moderna dos hieróglifos egípcios. A sua inscrição regista um decreto promulgado em 196 a.C., na cidade de Mênfis, em nome do rei Ptolomeu V, registado em três parágrafos com (sensivelmente) o mesmo texto: na parte de cima o texto está na forma hieroglífica (escrita tradicional nos monumentos egípcios) do egípcio antigo, ao centro em demótico (forma de escrita corrente), variante escrita do egípcio tardio, e, em baixo, em grego antigo (o Egipto era então governado por uma dinastia grega).
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2013Stone (clay) tablet, about 2400-2200 BC, with land purchase details, excavated in Mesopotamia (modern Iraq). The tablet lists purchases of land by a man named Tupsikka, with payments made in baskets of barley.
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Tablet (placa de argila) datada de 2400-2200 AC, escavada na Mesopotâmia (actual Iraque), com detalhes sobre uma transacção de terrenos de um homem chamado Tupsikka, que efectuou o pagamento através de cestos de cevada – cereal normalmente usado como moeda.